MARIALVA CULTURAL
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segunda-feira, 26 de agosto de 2013
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
LARANJAS, ABACAXIS E PEPINOS
FICHA LIMPA/FICHA SUJA – LARANJAS ABACAXIS E PEPINOS
Uma verdade é inquestionável: o brasileiro não acredita mais
nos seus políticos. E ultimamente o que assistimos pela televisão parece
comprovar o que a maioria pensa e comenta nas rodinhas de discussões: chegamos
a um ponto tão crítico que não há mais o que possa ser feito para mudar essa
realidade. Tornamos-nos niilistas com relação á política e acabou-se!
Tempos atrás, a Igreja Católica e diversos setores da
sociedade se mobilizaram para forçar a criação de uma lei que impedisse a
candidatura de pessoas com problemas com a justiça. Depois de muita conversa e
muita discussão, finalmente foi aprovada a lei conhecida como a lei da
ficha-limpa. Era uma maneira de fazer o eleitor votar em pessoas que, pelo menos
até então, não tivessem pendências comprovadas que comprometessem o seu futuro
como representantes do povo nos cargos políticos. Infelizmente, foi preciso uma
lei ser promulgada para que nós, que nos consideramos o povo mais esperto do
mundo, tivéssemos juízo na hora de tomar a seria decisão de escolher entre os
bons e os maus. Falta em nós, eleitores brasileiros, uma pequena peça que possa
nos fazer diferenciar o que é bom do que é ruim!
Mas, finalmente a lei aí está! E o que aconteceu com os
políticos enquadrados pela novidade? Você já viu algum presidiário ser culpado
por alguma coisa? Entreviste toda a população carcerária do Brasil e conclua
que noventa por cento deles são inocentes! Estão ali por erro judiciário ou por
algum tipo de perseguição. Culpados, nunca!
Os ficha-suja espernearam. A justiça não podia assim, de uma
hora para outra, tirar as mordomias e vantagens que os cargos proporcionavam.
Como sustentar a família, os cabos eleitorais, as amantes e tudo mais sem a
mamata que o povo, eleição após eleição, lhes proporcionava, á custa de mimos,
afagos e presentes? Como exercer o privilégio de manipular a ignorância do
povo? A regalia de possuir nas mãos o poder de fazer um pouco para os vassalos
e muito para o próprio bolso?
Idéias mirabolantes tomaram conta da mente desses déspotas.
Como driblar a lei? Sim, porque existem brechas em todas as leis e de uma
maneira ou de outra é possível contornar o obstáculo! Como continuar com a
operação de surrupiar o erário e ludibriar o povo, sem esfolar a lei? A reposta
veio da horta: laranjas.
Essas deliciosas e saudáveis frutas emprestaram o nome á uma
das mais condenáveis, censuráveis e reprováveis práticas: a substituição do
sujo pelo mais ou menos lavado, de maneira que a sujeira fosse empurrada goela abaixo
dos cidadãos menos alertas. No fim, se o povo se deixa levar pela lábia, o
ficha suja comanda do jeito que quer e sabe e o laranja entra com a assinatura.
E o povo fica com os pepinos e abacaxis!
Poderia terminar dizendo que isto é Brasil e brasileiro não
tem jeito. Mas não é bem assim! Uma pequena luz começa a brilhar na escuridão
da ignorância e podemos acreditar que futuramente as pessoas possam sentir
prazer em participar da política. Da verdadeira política que pensa no bem
coletivo e não em vantagens pessoais. Não sou pessimista e acredito que as próximas
gerações encontrarão um cenário menos negativo.
Afinal, mais de um milhão de pessoas imprimiram sua
esperança no abaixo-assinado que ajudou a criar a lei. É muita força unida e dá
pra acreditar em mudanças!
Faustino Ferreira Antunes
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
DIANTE DE TI, A VIDA E A MORTE!
O machado mata
a mata
O ser humano mata
a própria vida
Reclamamos que precisamos derrubar matas para poder nos alimentar. Jogamos lixo pelas ruas e praças como se fosse a coisa mais natural do mundo!
Porque será que não chove, meu Deus!
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
MOLEQUE
Moleque acorda cedinho
Dá bom dia para o sol
Estufa o peito,
E corre descalço no pomar
Moleque de bem com a vida
Tem um mundo todo só seu
Toda arvore é um castelo.
Toda laranja é uma bola.
Cuidado moleque louco
A goiabeira te derruba
A mexeriqueira te fura,
Com seus espinhos agudos.
È hora de ficar sério
Tomar banho, ir pra escola
Aprender entre outras coisas,
Que liberdade tem limite.
E á noite, soninho calmo
Pra recobrar a energia
E esperar no outro dia,
O sol acordar cedinho!
quarta-feira, 27 de junho de 2012
FOGÃO E PILÃO
Pilar o milho
Descascar o arroz
Do pilão pro fogão
Do fogão prá mesa
No solo fecundo
A semente abrolha
As plantas medram
Com chuva e calor
Abelhas e aves
Felizes acodem
É banquete pronto
É só se servir
O prato quentinho
Sabe á labor
Tem gosto de terra
De luta e suor
terça-feira, 19 de junho de 2012
UMA FOTO POR DIA
PIMENTA
Arde!
Queima!
Mas é bom
Só não pode ser demais.
Bom com sorvete
Bom com chocolate
E no dos outros...é refresco!
quinta-feira, 14 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
ÁGUA PRÁ BEBER
Água da bica
Da mina d’água
Que vem das entranhas
Da terra
Água do poço
Que vem lá de baixo
No balde pingando
No sarilho rodando
Água da chuva
Que vem lá da nuvem
Cai no telhado
E depois na pingueira.
Sacia a sede
E faz refrescar
Fazendo em silencio
A vida medrar
quarta-feira, 6 de junho de 2012
NAVEGAR E VIVER
Navegar é preciso
Viver, não é preciso
Diria o poeta
Viver é impreciso
É processo confuso
É ambíguo, difuso
Navegar são certezas
São metas traçadas.
Desenhos pensados
Viver são angustias
Caminhos incertos
Vagos projetos
O que importa é saber
Onde se quer estar
Se na vida ou no mar!
segunda-feira, 4 de junho de 2012
CAFÉ
Café, sabor, perfume
Aroma suave das manhãs
Que vem discretamente
Anunciar que o dia começou
Café com pão
Café com leite
Café pretinho
Puro deleite
Abençoada seja a Arábia
Por essa deliciosa dádiva
Por fazer as nossas manhãs
Durarem o dia todo
Café pra dizer
Seja bem vindo á minha casa
Esteja á vontade
Seja feliz!
quinta-feira, 31 de maio de 2012
UMA FOTO POR DIA
BONECAS
Quando as bonecas eram caras, pesadonas e quebravam quando
caíam, porque eram de louça, as meninas da roça exercitavam os seus instintos
maternais com as bonequinhas de milho. Essas ancestrais da Barbie até que eram simpáticas,
com cabelinhos de vários tons, indo do branco ao vermelho e tinham varias
vantagens: eram baratas, substituíveis e abundantes. Bastava entrar no milharal
e sair com uma braçada delas!
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