Faustino Antunes

quinta-feira, 31 de março de 2011


TEMPO... TEMPO


Nossas mãos
Magrinhas e fraquinhas,
Unidas como nunca
A formar um só corpo

Nossos olhos
Pequeninos e cansados
Janelas d'alma
A enxergar a memória.

E o sol se pondo
Lentamente
Ultimas nuances no horizonte
Mais uma vez
A ultima vez

Nossas vidas
Há tanto tempo unidas
E unidas estarão eternamente
Porque a eternidade não separa
Duas vidas

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