Faustino Antunes

segunda-feira, 21 de maio de 2012

RESTOS DE COISAS




Ruínas
Restos de alguma coisa
Que hoje são apenas restos
Esquecidos, deslembrados!

O tempo
O tempo e o vento
E às vezes o sofrimento
E o dia-a-dia!

O tac depois do tic,
De uma maquina indolente
Num monjolo indiferente
Num sotaque entorpecido!

A água que pinga
Cada dia uma pinga
Cada dia uma gota
A gota d’água!

Tudo isso
Ás vezes nos faz pensar
A felicidade existe,
Mas demora a funcionar!

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