
NHÁ SERVINA
Nhá Servina, preta véia,
Do tempo da escravidão.
Do tempo que liberdade
Era sonho, era ilusão.
Era um tempo sem limites,
De injustiças, de dores,
De aflições, desigualdades,
Uma praça de horrores!
Os grandes, os poderosos,
Dominavam os demais
Impondo suas vontades
Ignorando os seus ais.
O sonho de Nhá Servina
É um mundo de igualdade
Onde o sonho que se sonha
Possa ser realidade.
Onde não haja injustiças,
E todos sejam iguais.
Onde não se trata gente
Como meros animais.
Esse mundo já existe
Mas é só no pensamento
Hoje ainda a escravidão
É o nosso maior tormento.
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