TÍTERES
Nascemos pra consumir
E pra sermos consumidos
Vivemos condicionados,
A não pensar.
O sistema nos dirige
E nos dita o que fazer
Aceitamos esse jugo,
Sem questionar.
Perdemos nossas vontades
Pra essa força prepotente
Que nos suga a energia,
No dia a dia.
Somos gado obediente
Neste pampa universal
A pastar e a ruminar,
Sem reclamar.
Mugimos e concordamos
Na fila do matadouro,
Barganhamos nossas vidas
Sem pechinchar.
Desde o berço até a cova
Que dóceis marionetes!
A corda que nos maneja,
É curta e grossa.
Faustino
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