Faustino Antunes

segunda-feira, 19 de julho de 2010

MARQUÊS DE MARIALVA






“HIC, UBI LUSIDUM JACET INSTAURATOR IN UMA, PIGNUS HABET POSITUM COR MARIALVA SUUM, CORDE SUUM SEQUITUR REGEM MARIALVA SEPULTUM UT VITAM CREDAS, NON PERIISSE FIDEM”.

Entenderam alguma coisa do latim aí em cima? Não? Nem a palavra MARIALVA? Pois essa é a inscrição que está junto do coração de D. Antonio Luiz de Meneses, o terceiro conde de Cantanhede e primeiro marquês de Marialva. Quando essa figura morreu, seu coração foi enterrado separado do resto do corpo, dentro de um cofre de prata, junto ao tumulo de D. João IV, um dos reis de Portugal.
De 1580 a 1640, Portugal era dominado pelos reis castelhanos da casa de Habsburgo e D. Antonio teve uma importante participação na libertação do país, conhecida como Guerra da Restauração, sendo por isso agraciado com o titulo de marquês de Marialva.
Provavelmente o nome Marialva tenha sido criado por Fernando Magno, rei de Leão e de Castela, em tributo á Virgem Maria (Maria Alba), cujo culto era muito comum nos séculos XI e XII.

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