
COGITO ERGO SUM
Não sei se sou quem eu penso que sou
Ou se sou o que os outros pensam de mim
Se sou real ou se na verdade nem existo
Ou se somente eu existo e o resto é irreal
E para questionar essas dúvidas existenciais
Eu penso que penso, e se penso, logo existo,
Garante-me Descartes, mas mesmo assim não sei,
Se pode-se confiar ou não, nesse francês metódico.
E se às vezes me perco entre o real e a fantasia
E se a vida de repente me parece um déjà vu.
Sinto-me prisioneiro na caverna de Platão
Acreditando iludido, na realidade das sombras.
E nesse infindável “Matrix”, eu só tenho uma certeza.
Mesmo sem saber das coisas, sem concluir nada,
Sinto no meu âmago que a verdade realmente existe
E que um dia ainda hei de saber de tudo!
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